A FAMÍLIA SENNA: EM PRODUÇÃO

Antes

Casa Amarela — Recife

Pessoa desconhecida — Olha, eu sei que já tá tarde; mas vocês precisam vim aqui agora! Estou falando sério, eles não são normais. Ouço gritos estéricos vindo de lá quase diariamente. Você precisa mandar alguém ir até lá.

Central 190 — Ok! O senhor precisa ficar calmo. Qual o seu nome e endereço por gentileza?

Pessoa desconhecida — Miguel Duarte; moro no bairro casa amarela. Por favor, venham logo.

Central 190 — ok, senhor miguel. Enviaremos uma viatura imediatamente para o local; peço que fique calmo e deixe conosco agora. (telefone desligado).

Miguel observava de sua janela o mura da residência dos senna; quando ouve uma serra circular ser ligada. (griimmm…)

— Eu não aguento mais, não. Aguento. MAIS. Miguel completamente perturbado; sai de casa e bate na porta dos senna: (toc, toc, toc). (sem resposta) (TOC, TOC, TOC, TOC). A mãe da família desce e vai até a porta:

— Senhor miguel, boa noite! Algum problema?

— Sim! Vocês! Com todo respeito; estou tentando dormir há horas; e vocês não param com a porra desse bralho. Todos os dias, todos os dias isso!

O pai da família chega na porta:

— Oque está acontecendo aqui? Por que esta falando assim com ela?

— Vocês vão embora daqui! Eu não aguento mias esse barulho de máquina; esses gritos! O que vocês tanto fazem aí? Questiona Miguel.

(sirene de polícia)

— Oh, graças a deus. Seu policial, esse homem está completamente alterado! Bateu em nossa porta gritando e fazendo ameaças. Disse o pai da família.

Policial: boa noite, senhor! Recebemos não só uma; mas várias denúncias sobre o senhor e sua propriedade. Tento um mandato para entrar em sua casa. Então, por fazer, não dificulte nosso trabalho. Miguel, por gentileza, retire-se do local.motivos para lhe deter não nos faltam. Nos deixe trabalhar agora.