Home Contos Sobre

12 HORAS PARA SOBREVIVER EDIÇÃO DEFINITIVA

Rio Senna é uma bela cidade isolada no interior. O Nome é dado em homenagem ao grande rio que cortava a cidade. Mesmo com tanta beleza natural, essa cidade esconde um terrível segredo. E um grupo de ladrões irá descobrir esse segredo da pior forma possível. Agora, o seu único objetivo é se manter vivo até o amanhecer.

Capítulo I

Pras Colinas

No meio da noite sombria, em uma velha estrada de terra que cruzava a mata aos arredores da cidade, vinha uma Caminhonete vermelha, ela tinha um Amassado em seu para-choque. Como se tivesse sofrido uma batida recentemente. Devido a forte chuva que caía nessa noite e a estrada coberta por Lama, a caminhonete parou. — maldito… Entalou de novo. Precisamos chegar logo em algum lugar, ou vamos ficar presos aqui. — Disse o motorista da caminhonete. Que junto a outro Homem desceram do carro!!

Com a estrada completamente deserta e escura sendo iluminada apenas pelos faróis sujos e com o vidro quebrado da caminhonete, não tinha muito o que se fazer– vamos, precisamos empurrar… Vem, não consigo sozinho! — Os dois Homens vão em direção ao fundo da caminhonete Na intenção de retirá-la da poça de Lama onde ficou presa. Um dos homens olha para dentro da caminhonete através da janela; onde tinha uma mulher deitada no banco de trás; com um ferimento em sua perna: — Alan, Preciso de ajuda para tirar o carro daqui! — Precisamos sair daqui ou a Karen vai acabar morrendo lá atrás. — disse Alan.

Os dois se preparavam para empurrar o carro; de repente, surge ao longe; faróis de um outro carro se aproximando de forma discreta em meio a forte chuva: — Alan saca sua arma: uma pistola preta, com silenciador e uma mira laser equipada. Ele rapidamente alerta o outro homem que estava com ele: — Marlon! Olha! Ali. — Assim como Alan, Marlon pega uma arma na parte de trás da caminhonete: era uma escopeta, escopeta militar de baixo alcance, mas extremamente letal — apontando sua arma na direção do carro; — Quem VEM? — diz Alan para o motorista do carro. Que continuou se aproximando devagar! — Marcos… — suspirou Alan abaixando sua arma. — Senhores?!… Bom ver vocês! — Disse Marcos.

— encontrou alguma coisa? — questiona Alan. — Claro, Encontrei um rancho! Não muito longe daqui. Podemos pedir abrigo por essa noite e seguimos pela manhã. Bom, o lugar aparentemente não tinha ninguém; estava tudo escuro e sem sinal de movimentos. Melhor ainda. — então Todos pegam suas coisas e levam para o Carro de Marcos e seguem para o rancho comentado. Mas a forte chuva e o caminho pouco iluminado dificultaram bastante a viagem. Eles conseguiram chegar ao rancho! Não dava para ter uma noção de como era o local de imediato, mas parecia ter uma área consideravelmente grande.

— Olá?! Tem alguém aí?!... Precisamos de ajuda… Olá?! — gritava Alan. — Eu te falei Alan! Não tem ninguém aí, eu fiquei rondando por um tempo, O lugar está abandonado! — disse Marcos. Então eles quebraram a fechadura da porta e entraram; trancaram as portas de entrada e mantiveram as luzes apagadas. Marlon colocou Karen deitada no sofá da sala sob observação de Marcos e foi procurar por algo que ajudasse a cuidar do seu ferimento: Alan bastante cansado se sentou no chão, encostado na parede olhando a situação de Karen; — Como encontrou esse lugar? — ele Questionou. — Eu já tinha visto antes. Durante a preparação. Dei uma olhada mais de perto e parecia estar vazia! Seja lá quem morava aqui, já deve estar morto ou bem longe. — Respondeu Marcos. — então que seja… — e ali mesmo no chão Alan dorme.

Antes

Domingo | 13:40

Era uma tarde quente de domingo como outra qualquer; Karen estava em sua casa cuidando de seu filho, como fazia todos os dias. Karen se preparava para dar banho em seu filho; quando de repente alguém bateu em sua porta. Era Marcos; Karen imediatamente o convida para entrar e se sentar: — Alan me disse que você viria, só não disse quando — Disse Karen para Marcos. — Vai ser hoje! Hoje vamos roubar o carro. Alan quer que fique pronta para amanhã. Já está tudo pronto! — afirma Marcos. — Karen acenou com a cabeça, em sinal de aprovação.

— Sabe que não precisa fazer isso, não é?! o que vamos fazer amanhã. — diz Marcos. — é, eu sei. Mas preciso! Eu quero fazer isso. — ela responde. — você tem um filho para cuidar, e ele só tem você. Mas, não posso te forçar a desistir. — Responde Marcos e entrega um pedaço de papel a Karen, com um número de telefone anotado — Aqui! Ligue para esse número amanhã às 15:00HS. Se ainda quiser fazer parte disso — Marcos vai embora. Karen olha o número anotado, e guarda o papel em seu bolso; ela pega seu filho e volta para o banheiro.

22:20

Eram 22:20 da noite de domingo, em uma rua isolada da principal onde tinha um baixíssimo fluxo de Policiais, estava Marlon sentado em sua moto esperando a chegada de Alan e Marcos; um frio terrível acompanhado da pouca iluminação fazia aquela rua ser um dos piores lugares para se estar, não importava o horário do dia, aquele lugar era horrível! Era como se o próprio diabo e tudo de ruim vivesse ali. Não demorou muito para Alan e Marcos chegarem ao local: — Pronto! Temos cinco minutos até a chegada da maldita van. — diz Marcos.

Eles fazem uma barreira no meio da rua usando duas carcaças de carros para dificultar a passagem da van, e assim, ela seria obrigada a diminuir a velocidade. As carcaças foram posicionadas de modo que Van não conseguisse passar caso tentasse a força; pequenos troncos de árvores também foram colocados! Não tinha como ela passar! — vamos fazer isso de forma rápida! — diz Marlon. Após um tempo de espera, a van deu seu primeiro sinal de chegada;

— É agora! Lá vem ela. — Diz Alan. Eles se preparam; Marlon vai para o outro lado da rua, carregando uma bolsa grande de onde ele tira sua arma; um pouco mais a frente da barreira Marcos faz o mesmo.

Cada um em seu ponto, cobrindo parte da rua: Alan se esconde atrás das carcaças dos carros e veste um casaco preto; usando um pedaço de pano de caveira em seu rosto; ele sobe nas carcaças e prepara sua arma: de repente surge no fim da rua a Van; a Van era de uma marca extremamente popular de produtos cosméticos, se aproximava aos poucos com um som Fantasmagórico que daria para ouvir há metros de distância. Com certeza não era um Van comum! A neblina daquela noite deixou tudo mais estranho e fora do comum, era como se fosse o próprio 'carro da morte' vindo buscar um de nós; coisa que não seria muito difícil naquela parte da cidade.

A Van se aproximava rapidamente da barreira; então Alan apontou sua arma para a van e disparou em seus faróis! Rapidamente Marlon e Marcos começaram a fazer disparos nos pneus da van; que girou na pista quase capotando. Alan desce da barreira e vai até a van; — Abram a parte de trás. — diz Alan. O motorista da (Van) é retirado e colocado de joelhos na frente do veículo; tem sua boca, mãos e pés amarrados. Marlon abre o fundo da van e encontra várias caixas com os cosméticos; mas, escondido entre os produtos, tinha bombas caseiras: feitas com pregos enferrujados, agulhas, e pedaços pequenos e finos de aço.

Eles retiram os explosivos da van e colocam em uma bolsa, que estava na moto de Marlon. A Van tinha um forte cheiro de gasolina; indicando que ela também seria usada como um 'carro bomba' e seria explodida em breve. O destino dessa van era um evento que aconteceria na segunda-feira bem cedo! Onde o foco principal era alavancar a popularidade de um candidato político de uma pequena cidade do interior? Alan e os outros não estavam tão preocupados com oque aconteceria com esse tal candidato;

Muito menos foram enviados para protegê-lo. Eles precisavam dos explosivos para um outro roubo que aconteceria em breve; após recolher todos os explosivos da van, Marlon pega um isqueiro e se prepara para incendiar a Van. De repente surge um grupo de três motoqueiros que imediatamente começam a atirar na direção de Marlon e os outros.

Alan atira de volta e um confronto se inicia; em meio ao tiroteio o motorista da van é baleado no rosto; assim, morrendo imediatamente. Em meio a todo aquele confronto; onde o grupo de Alan estava em desvantagem, a única opção era fugir! Alan e os outros sobem em suas motos que estavam escondidas e entram na mata. O grupo de motoqueiros fizeram vários disparos! Até que um acertou a moto de Marcos, fazendo assim, a moto tombar e ele cair.

Alan e Marlon continuam sua fuga; mas aquela neblina acompanhada da escuridão da floresta só tornava essa fuga uma missão quase impossível! Marlon consegue pegar uma distância dos outros motoqueiros; ele para e coloca sua moto no chão; cobrindo ela completamente com folhas e galhos; retira da bolsa uma das Bombas caseiras e corre com ela para o outro lado da mata. Ele se esconde atrás de uma das árvores, com a bomba em sua mão, ele espera o motoqueiro chegar e lança a bomba em sua direção! A bomba foi detonada! Pregos e agulhas são disparados acertando todo o corpo do motoqueiro que ficou coberto de estilhaços e assim bateu sua moto em uma árvore. Assim, quebrando o seu pescoço de forma quase que instantânea.

Alan continua sua fuga até chegar na avenida; onde ele atravessa rapidamente! Mas o motoqueiro, que vinha logo atrás dele acaba sendo atropelado e tendo sua cabeça esmagada pelo pneu de um ônibus. Realmente, uma imagem terrível de se ver. Alan, obviamente foge do local do acidente; assim como o motoqueiro, Alan também era um criminoso. O último motoqueiro, aquele que tinha acertado um tiro na moto de Marcos, conseguiu encontrar Marcos escondido em meio aos galhos! Mas, antes que pudesse puxar o gatilho novamente para tentar matá-lo, foi surpreendido por Marlon! Que o golpeou bem na cabeça usando um tronco pequeno de árvore!

Marlon ajuda Marcos a se levantar e os dois saem daquele mata, voltando para a rua, surge Alan com outra mochila. — Aqui, olhem oque Encontrei! Acho que o próximo roubo pode esperar mais um pouco… é… Aqui, leve as bolsas para o galpão! Nos encontramos depois para discutir o próximo passo. — diz Alan para os outros; que vão embora usando uma das motos. Alan fica ali, sozinho na rua, em meio aquele caos que ele mesmo tinha criado, então ele simplesmente dá as costas e vai embora.

Fim do Capítulo I

Capa do segundo capítulo

Capítulo II

Cicatrizes

Madrugada de domingo para segunda-feira: 02:21

Em meio ao frio intenso da madrugada, em uma zona deserta e inabitável do interior, onde em sua maioria era estrada de chão e puro mato; Vinha um carro, com um casal:

— Você está perdido.
— Não, Não estou.

— É claro que está! Olha, ele nem é mostrado aqui! (mapa). — É só um pequeno desvio que vai dar na estrada principal! Fica tranquila. — Suspira a mulher; — Claro… "tranquila"...

— O que achou? Da viagem até lá. — Questiona o marido.

— Eu gostei! Sabe?!... Foi bom reencontrar eles. Pena que não ficamos mais.

— Hum! Rum…

— Quero voltar no fim do ano! Passar mais tempo com eles… Ele ficou tão feliz quando viu a gente! Com certeza não esperava. — O casal segue por esse "Desvio" até que chegam na rodovia principal:

— Pronto! Viu?! Não foi tão ruim. — Eles seguiam pela rodovia;

— Sabe de uma coisa?!... Odeio dirigir de noite! Sei lá, é tão… mas… O que é aquilo? (uma pessoa saiu correndo de dentro da mata), segue correndo à frente do carro;

— Olha aquilo, será que está drogado? — Questionou a mulher. De repente, mais pessoas saem da mata e seguem correndo na rodovia. As pessoas começam a se "atirar" em direção ao carro: se jogando em direção às janelas, tentando subir no carro; um comportamento não humano.

A mulher em total desespero grita para seu marido acelerar o carro; uma ideia que acaba não dando certo. As "criaturas", ou seja, lá o que eram aquilo, conseguem capotar o veículo.

Antes

Quinta-feira | 11:20

No fim da manhã desta quinta-feira o grupo decide se reunir na casa de Karen; — Então, já está tudo quase pronto para domingo — Diz Marcos, abrindo a discussão — Mas a polícia, como fica? — Questiona Marlon. — já estou cuidando disso! Estou indo agora mesmo falar com aquele inspetor. Ele vai cuidar de algumas coisas para facilitar nossa ação. — Responde Marcos.

— Você está falando daquele que costuma incriminar as pessoas que o reportam?! Ou não fazem o que ele quer?!. Por que ele aceitaria nos ajudar? Quem garante que ele não vai atirar na sua cabeça ou te prender, assim que colocar os pés lá? — Questiona Karen

— Não, Ele não poderia fazer isso, não agora. De uma forma ou de outra ele precisa da minha ajuda… Vocês lembram que estou ajudando esses corruptos naquele negócio envolvendo aquela família caipira lá… suspeita de matar um sargento queimado. — Então eu vou com você! Fico de longe, só para garantir que ele não vá fazer nenhuma besteira. — Diz Marlon. — Não, Vocês ficam aqui! Esperem Alan voltar. Ele foi fazer o mapeamento da região e logo deve estar de volta. — então Marcos sai e vai para o local marcado para encontrar o inspetor:

Bar local no centro: 13:22

Marcos chega no local; era um bar bem movimentado! O mais popular da região. Pessoas vinham de cidades distantes para conhecê-lo e assistir aos shows que aconteciam todos os fins de semana. Era um local estrategicamente perfeito. Já que qualquer tentativa suspeita levantaria inúmeras testemunhas. Marcos encontra o inspetor sentado em uma das cadeiras ao fundo do Bar, e vai até ele; — Boa tarde, inspetor. — Diz Marcos ao comprimentá-lo. — pensei que o combinado era locais não públicos. — Diz o inspetor. — você não acha que eu marcaria um encontro com você em um beco escuro, não é?! Por favor, né… Eu sou hétero inspetor. — diz Marcos debochado dele.

— Hum… Muito engraçado da sua parte. Você sabe muito bem que se eu quisesse você morto, já teria feito isso há muito tempo! Você se lembra? Um tempo atrás… Quando eu investigava você e a sua família de criminosos, eu acompanhava cada passo seu! E foi assim que eu consegui salvar a sua vida. Se não fosse por mim, teriam feito você em pedaços, e colocado em uma mala para ser atirado no lixo. — Diz o inspetor — Você me deve, muito mais do que você pensa, rapaz.

— Não inspetor, você só me ajudou porque sabia que eu poderia ser útil para compactuar com suas loucuras. Você! É um psicopata de merda! Fico surpreso por conseguir se manter infiltrado na política até hoje, sinal que o delegado é mais incompetente que você. — diz Marcos. — Fale de uma vez! O que você quer? Não posso correr o risco de ser visto com um rato como você. — Diz o inspetor já impaciente.

— O que eu quero? Inspetor, é que peça ao delegado para ele retirar os homens dele das ruas no domingo. E que eles não interfiram em nada quando o roubo acontecer. Só preciso daquela região do parque livre — diz Marcos. — E onde exatamente tudo isso vai acontecer? — questiona o inspetor. — não precisa se preocupar com isso! — Marcos se levanta; — Tudo que você precisa saber está nesse papel! Mantenha toda região do parque livre da polícia. E não se preocupe, você não sairá de 'mãos vazias também'. — Guarde seu dinheiro, para o seu funeral, amigo. — Diz o inspetor, que se levanta, pega o papel e vai embora.

— Eu agradeço inspetor.

— É… chegará o dia em que não agradecerá. Responde o inspetor. Que deixa o bar e vai embora!

Sábado | 22:45

Noite de sábado; o grupo se reúne novamente; dessa vez, com mais dois homens. Faltava menos de 24h para o roubo, o medo e a angústia tomavam conta da casa. — Aqui, esses são Júlio e Edson! Eles têm experiência, vão nos ajudar. — Diz Alan segurando um enorme papel; — aqui! Fiz o mapeamento! Temos tudo aqui: por onde o carro vai passar, por onde vamos guiar o carro e depois nossa fuga. — Então, como vai ser? O'que temos que fazer? — Questiona Marlon. — Vai funcionar da seguinte forma: O carro vai passar pela rua principal, vamos causar uma enorme confusão entre os carros. — Explica Alan. — Edson vai ficar em um dos becos, do outro lado da rua.

Ele vai dar tiros; o primeiro vai ser direto no carro com o dinheiro, só para… assustar… Os outros vão ser para cima. O carro obviamente vai tentar fugir! Então vocês! Marlon e Karen vão lançar as bombas de pregos na pista. E em seguida: Júlio vai atingir o carro, com um outro carro. Eu cuido dos seguranças que vão estar no carro! Parece que vão ser só dois. Foram posicionados veículos de fuga em pontos estratégicos! já sabem para onde devem correr. Todos compreendem o plano e vão embora.

Domingo | 16:40

— Hoje, É o dia do maldito roubo! E todos vocês já sabem o que devem fazer. Lembre-se, esperem os tiros de Edson! Esse será o sinal para avançarmos. Eu vou ficar com o Alan, na rua. Não vamos ficar muito perto de vocês, então tomem cuidado. Vamos. — Diz Marcos para o grupo em ligação. Tudo ia como combinado. Uma (Van) passou na porta de todos envolvidos para levá-los; Karen pediu para sua vizinha cuidar de seu filho, com a desculpa de um "parente" que não se sentia muito bem. E ela precisava ir vê-lo, mas não poderia levar o menino. Sua vizinha aceitou tranquilamente Cuidar da criança enquanto ela estava fora.

17:30

Todos já estavam em suas posições:

17:59

A hora chegou! Todos avistam o carro se aproximar; uma bela caminhonete vermelha que se aproximava com outros dois carros que faziam sua segurança. Ela se aproximou de Alan e Marcos, que aguardavam dentro de outro carro. Então Edson pegou o seu revólver e se preparava para atirar contra o carro! Quando de repente surge um homem por trás dele; tapa sua boca com a mão, e o esfaqueou diversas vezes por trás.

Ninguém percebe nada; todos ficam sem entender o por que Edson não tinha feito o combinado, A caminhonete começa a andar novamente; Júlio ao perceber que o sinal não tinha sido feito, e que a caminhonete iria embora, resolveu sair do plano e pegou o seu carro; foi na direção da caminhonete com Alta velocidade; mas foi completamente alvejado por diversos tiros vindo de um outro carro que aparentemente não fazia parte da segurança da caminhonete. Mesmo assim, ele conseguiu acertar o pára-choque da caminhonete; que com o impacto da batida acertou também o carro em que estavam Alan e Marcos.

Todos se assustaram com aquilo; — MALDIÇÃO!! — Grita Marcos, que sai do carro e começa a metralhar o carro; mais homens armados aparecem e um tiroteio se inicia no meio da Rua! Marlon e Karen saem de sua posição e correm em direção aos outros. Karen acaba sendo vista por um dos homens e acaba levando um tiro em sua perna, e outro no vidro de um carro:

Fazendo voar estilhaços de vidro para todos os lados, acertando tanto nela quanto em Marlon. O Plano tinha dado totalmente errado! Marlon imediatamente consegue revidar os tiros e elimina o homem.

Ele ajuda Karen a levantar, apoia ela em seu ombro e vão em direção a mata fechada que fica aos arredores da cidade! Na tentativa de fugir da trocação de tiros. Marcos fica encurralado, e corre para dentro do parque, que fica ligado a mesma mata fechada. Alan mata o motorista e o segurança que estavam na caminhonete e usou ela para fugir da cena do roubo.

O grupo estava completamente perdido e ainda sem entender direito o que tinha acontecido. Foi tudo tão rápido. Os homens eram claramente policiais disfarçados, que já rondavam pela região esperando a ação do grupo. Alguns deles viram Marlon e Karen fugindo e foram atrás! Iniciando uma perseguição: Karen e Marlon estão fugindo da polícia pela mata aberta: — Vai! Não podemos parar aqui. — Diz Karen — com sua perna bastante machucada.

— Sua perna... tem que amarrar alguma coisa para estancar o sangramento. — É... É... eu sei. — ela responde.

Ele ouve os policiais se aproximando; — Temos que continuar... Consegue? Ei!... Precisamos sair daqui. Vem, se apoia em mim. — Marlon e Karen atravessam um córrego e se escondem atrás de uma grande árvore: em meio a toda lama e galhos quebrados ao chão; vários homens armados continuam atrás deles! Mas, ao chegarem no córrego, resolvem mudar de direção e seguem o caminho do córrego.

— Aê, já foram… Foram pro outro lado. — diz Marlon — enquanto os observava.

— Minha perna está sangrando muito. Tô quase desmaiando aqui.

Alan aparece: — Ainda bem! Que encontrei vocês! — cadê o Marcos?... não vi para que lado ele foi! — Questiona Marlon. — Não sei. Ele sumiu. Eu peguei a caminhonete e saí de lá. E não… Não tinha dinheiro nela, nunca teve dinheiro nenhum. Era tudo armado! A informação era falsa, era uma emboscada para matar… desde o início. — diz Alan — não importa mais! Estamos vivos! Agora precisamos sair. Vamos, deixei a caminhonete escondida do outro lado da mata, perto de uma estrada! — Alan ajuda Marlon a carregar Karen e juntos vão em direção à mata.

Agora

Segunda-feira | 06:20

Em uma manhã chuvosa de segunda-feira: Alan e o grupo dormia na sala do rancho! Quando, uma sombra começa a rondar o rancho: passou pelas janelas da cozinha, quartos, até que chegou na sala. A pessoa destrancou a porta e entrou bem… devagar! Pegou as armas que estavam na mesa ao lado do sofá e deu um chute bem forte na porta! Enquanto apontava seu revólver para todos ali. Eles obviamente acordaram com o susto da batida, e imediatamente procuraram suas armas; que já estavam nas mãos do estranho que havia acabado de entrar.

Alan levanta rápido; com as mãos para cima — Você, você é o dono da casa, não é?! O Nosso carro quebrou! E a minha irmã está ferida. Precisávamos de um lugar para ficar. — Diz Alan tentando acalmar o estranho — que fica em silêncio. — Sofremos um acidente! Perto daqui, E essas armas… são do… (Antes que Alan pudesse completar, o homem respondeu) — vocês acham que sou o quê? Um idiota? Vocês só podem ser aqueles imbecis que ocasionaram um tiroteio no meio da rua ontem. Só falam de vocês na cidade. — Todos olham surpresos para o homem.

— Ta! Ta!... olha, nós vamos embora! Tá? certo?! Mas precisamos de um tempo… Até ela se recuperar do ferimento. Deixa a gente ficar, só até ela puder ficar de pé. Aí vamos embora daqui e nunca mais voltamos. — Diz Alan tentando negociar com o estranho. — Por favor?!… — Então O Homem abaixa sua arma; — Fiquem! Pelo tempo que precisar. Não me importo se vocês acabaram de tentar roubar a casa do presidente. Mas terão que ajudar a cuidar do lugar! E essas armas aqui… bom, ficam comigo. — Responde o homem, e sai da casa levando as armas.

No mesmo dia, mais tarde: O estranho convida Alan e os outros para almoçar com ele: venham! Sente-se aí, precisam comer algo. — O Homem liga a televisão da cozinha; — Vamos ver, se têm alguma novidade no noticiário de hoje… não é?!. — Diz o estranho, olhando para o grupo. — Então, está nos abrigando em sua casa, não vai nos dizer ao menos seu nome? — Questiona Marlon.

— Meu nome? Então você está querendo saber o meu nome? Vocês invadiram a minha casa, e eu ainda não sei ao menos o nome dos meus "convidados"… Que tal começarmos por aí? Hum?! — diz o estranho em tom irônico. — Eu sou Alan! E esses são: Marlon, Karen e o Marcos.

— Hã… Esse Marlon olha para mim, com uma cara de desconfiado... Até parece que invadi a casa dele, no meio da noite, e comi metade da comida dele... Joel… o meu nome é Joel.

De repente no noticiário da televisão:

E Agora aqui! Um casal que sofreu um acidente de carro foi encontrado morto na 324 semana passada e ainda segue em mistério. A polícia tenta identificar o casal vítima do duplo assassinato, ocorrido na madrugada da segunda-feira passada. Os corpos estavam sem os olhos, partes do nariz e orelhas. E tinham marcas de "mordidas" fortes no pescoço, rosto e ombro, uma cena brutal.

Os corpos foram encontrados por pessoas que trabalham na localidade. O homem tinha entre 40 e 60 anos. Ele trajava camiseta e bermuda branca. Já a mulher aparentava pouco mais de 50 anos, usava uma calça (jeans) e uma camiseta rosa. A polícia acredita que tenham sido vítimas de algum animal. Ainda não se tem 100% de certeza, mas a polícia segue com as investigações.

Alan e grupo ficam espantados com a notícia: — é… Parece que tem alguma coisa bem perigosa por aí agora. Não vou ficar sem minha arma. — Diz Marcos, e todos concordam. — não se preocupe princesa… — diz Joel para Marcos — eu protejo você. Assim que começar a escurecer Tranquem todas as portas e janelas. — Diz Joel para o grupo. Todos ficam um pouco assustados com tudo aquilo, mas acabam concordando em fazer o que Joel pediu.

Duas semanas depois:

Era Início de tarde; após uma longa noite de chuva, Karen resolve sair um pouco da casa: ela já conseguia ficar de pé e fazer algumas tarefas. Sem dúvidas ela era uma mulher forte. Pegou um machado e começou a cortar lenha. Não demora muito, logo chega Alan a cavalo; — Ei! Trouxe isto. (Uma pequena rede com peixe) e entrega a Karen: que olha surpresa; — Você?... Desde quando você sabe pescar? — não lembro? Daquele vizinho que tínhamos? Ele nos levou para pescar algumas vezes… Bom, quando não estava bêbado, ou se metendo em brigas. — eu só fui uma vez! Dava enjoo ficar naquela canoa. — Responde Karen. — é… mas graças a ele, hoje vamos ter esses peixes para comermos hoje e amanhã. — diz Alan — e o Marlon? Cadê ele e o Marcos?

— O Marcos está cuidando da plantação! E o Marlon… A última vez que o vi… Ele estava mexendo no carro.

— Ok! Vou voltar pro rio, vou ver se acho mais alguma coisa, cuidado aí com esse machado.

— Tá bom.

Alan monta no cavalo e segue a trilha.

Dois meses depois:

O grupo estava reunido na sala do rancho: conversavam sobre retornar à cidade grande; — Eu gosto desse lugar! De verdade, mas estou com saudades do meu filho! E já estamos aqui há quase três meses… e sem notícias de ninguém. — Diz Karen. — Ela está certa! Já tá na hora. — Diz Marcos. — Vamos ser mortos pela polícia Assim que pisamos lá. Não vamos ter chance alguma. E sem falar que não temos dinheiro para ir embora de vez. Não temos nada. — Diz Marlon. — Você está certo. — Diz Lalna — Temos que conseguir dinheiro… Dinheiro o suficiente para cada um seguir com sua vida e sumir daqui.

Joel estava escondido ouvindo a conversa e chega bem na hora; — Então Precisam de dinheiro?! É… eu sei uma forma, uma forma de conseguir bastante! O suficiente para sumir daqui.

Fim do Capítulo II

Capítulo III

Noite profana

Antes

Rio Senna | 14:49

Uma multidão tomava conta das ruas da cidade. Pessoas com cartazes e bandeiras. Filas e mais filas de carros, motos e caminhões estavam pelas estradas da cidade.

— NÓS QUEREMOS IR EMBORA! — gritava a multidão. — NÃO PODEM NOS MANTER AQUI! VOCÊS NÃO PODEM FAZER ISSO! — uma enorme barreira feita pela polícia impedia a passagem de veículos e pessoas.

— Senhor prefeito, precisa fazer alguma coisa! Essas pessoas não podem deixar a cidade. Imagine o escândalo que isso seria, todos os olhos do mundo estariam voltados para nós. — disse o vice-prefeito de Senna. — Mande os Fundadores cuidarem disso. — respondeu o prefeito enquanto olhava toda multidão pela janela.

— ONDE ESTÁ O PREFEITO? VEM AQUI Para FORA! Deixe a gente sair…

— São poucos policiais. Se nós juntarmos, conseguiremos passar por todos Eles! — sussurrava um homem em meio a multidão.

Armados com pedaços de madeira e pedras ameaçaram atacar a polícia.

— NÓS VAMOS PASSAR! DE UM JEITO OU DE OUTRO! — afirmou a multidão. — NINGUÉM PRECISA SE MACHUCAR. — disse um dos homens para os policiais que faziam a barreira.

— NÃO, PRECISA SIM. — respondeu o policial.

Que imediatamente apontou seu fuzil para o homem, e os demais policiais fizeram o mesmo. Haveria um confronto! Mas foi interrompido por um helicóptero que sobrevoou a multidão de protestante em uma baixa altitude, enquanto fazia vários disparos em direção as pessoas.

— TODOS VOCÊS! VOLTEM PARA SUAS CASAS, OU ABRIREMOS FOGO. ESSE É APENAS UM PERÍODO DE TESTES, TODOS ÀQUELES QUE ACEITAREM A MARCA E PERMANECEREM NA CIDADE ATÉ ACABAR, RECEBERÁ 10 MIL REAIS POR FAMÍLIA. EU REPITO, PASSEM PELO TESTE E GANHEM 10 MIL POR FAMÍLIA. — disse o militar no helicóptero.

O governo ofereceu um benefício para quem aceitasse participar de um teste que aconteceria em breve. Todos que tivesse interesse em participar desse evento iria receber um tipo de "marca". Como prova de aceitação do experimento, praticamente toda a cidade aceitou participar, e àqueles que não aceitaram tinham a permissão para deixá-la.

Noite do primeiro teste | 18:50

— Pronto, senhor! Já está quase na hora de começarmos. Mais presidiários estão chegando para serem usados em nossos testes. A maioria deles vieram do presídio de "mata escura", e alguns de outros estados.

19:00

Chegou a noite do experimento. Todas as casas da cidade estavam em completa escuridão. Portas e janelas trancadas. Um grupo de viaturas da polícia passava pela rua e alertava.

— A FASE DE TESTES COMEÇOU! MANTENHAM SUAS PORTAS E JANELAS TRANCADAS! CASO DESRESPEITE ESSE COMUNICADO, NÃO NOS RESPONSABILIZAREMOS POR MORTOS OU FERIDOS. A POLÍCIA ESTARÁ INDISPONÍVEL E NÃO IRÁ INTERFERIR EM SUAS AÇÕES. TUDO O QUE VIER ACONTECER COM VOCÊ OU COM SUA FAMÍLIA NÃO É DE RESPONSABILIDADE NOSSA! TENHAM TODOS UMA BOA NOITE, E BOA SORTE.

Após o comunicado as viaturas se dirigiram para a delegacia e apagaram seus faróis; tudo ficou em completo silêncio em todo a cidade. Até que...

Apareceu um grupo de mulheres que caminhavam completamente bêbadas na calçada. Elas mal conseguiam ficar de pé, gritavam e davam risadas pela rua. Elas estavam “ocupadas” demais para se preocupar com o anúncio da polícia; quando um homem surge correndo de um beco e se "atira" na vidraça de um loja. A destruindo completamente:

— Ei, olha lá, olha o que aquele, cara louco fez. — disse uma das mulheres. — Ele está mais louco que a gente. — completou outra. — AÍ,

OH…

você… seja lá o que esse, cara usou, eu quero um pouco.

hahaha olha como ele está... vem aqui

homi … — tentava a bêbada tentava chamar a atenção do sujeito:

Até que o homem se levantou, cheio de pedaços e estilhaços de vidro em seu rosto e braços, com seu sangue pingando como uma torneira ao chão: — aí meu Deus… ele está sangrando… — diz a mulher assustada ao ver a situação do homem; que começou a caminhar na direção delas.

— Ei! Para! PARA! SOCORRO... — o homem se joga em cima de uma delas e desfere mordidas fortes em seu rosto. Mordia igual um maldito cachorro raivoso.

As demais mulheres correm gritando, completamente desesperadas pela rua sem saber o que fazer diante daquela cena horrorosa.

— Senhor, já estão aqui! — Diz um homem que estava escondido em um carro. — já começaram.